segunda-feira, 13 de junho de 2016

Sempre metamorfose




 
Sempre metamorfose

Depois de dias tempestuosos (como o que eu tenho vivido) sempre aparece um arco-íris. Acho que amanheci com ele por trás das pupilas hoje. Eu estive num sonho bom, estava em outra dimensão, junto com minha avozinha que já partiu. Ela é, no meu ponto de vista, a representação do que houve de mais bondoso e sereno nessa terra dos humanos, e estava cuidando de mim no meu sonho. Lá onde estávamos parecia mesmo o Paraíso, havia muito ‘verde’, muitos animais! Eu, frágil e feliz em estar lá.
Sabe, com tanta religiosidade extremada e prejudicial estampada na nossa face, fica difícil se dizer religioso nesses dias...
Andei percebendo que me afastei muito da essência mais pura que pode haver no ser humano: que é a sua ligação com o CRIADOR. E isso não tem a ver com nenhuma religião que eu conheça, e sim com uma experiência individual e íntima.
Estou me redirecionando (outra vez) a olhar menos para mim e mais para o que ‘Eu sou’ enquanto ‘criação’ de algo muito superior. Na verdade, não é como se eu estivesse virado as costas e me afastado, é que essa busca é uma coisa perene na nossa vida. Só estou me ajustando, mais uma vez, mais um dia, em achar um sentido que faça valer a pena estar viva.
Esse motivo só pode ser o transcendental, porque o resto é muito corriqueiro e banal. A efemeridade desse nosso existir só pode ter uma explicação: a imortalidade da alma.
Vou tentar! Vou sempre tentar. Vou sempre continuar minha metamorfose.

Lilly Araújo – 13/06/16
(09:30h)
{Diário de Lilly}

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