Parir
Parturiente
de poesia,
dói-me as vísceras,
seguida do
choro de alegria.
Eu sou o
esterco
que nutre a
planta.
A planta que
gera a flor.
Eu sou
arauto do sublime amor.
Sou a ave
que canta,
ainda que
com asas quebradas,
apenas
continuo a jornada.
E se me
arderem os pés,
então
rastejarei.
Porque eu
sou isso que sou,
e sou tudo
isso que sei.
Lilly Araújo
– 18/05/2016
(02:10h)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por vir até aqui e ainda deixar sua opinião.Bjos!