As regras
No meu mundo (que é também meu paraíso) o amor nunca
precisará de contratos ou juras. Jamais duas pessoas se apresentarão diante de
um juiz de paz, ou de testemunhas para jurar algo que está além do alcance de
palavras ou juras. Porque, para mim, o amor está além de suspeições, ou imagens
que o delimitem, ou juras que acabem mentindo, porque o amor não se alimenta de
promessas, ele só alimenta de si mesmo.
No meu mundo, eu jamais assinarei um contrato que não seja o
contrato diário que se assina com tinta de beijos quentes e desejos rubros.
Lá no meu mundo existem poucas regras, mas são regras tão
desobrigadas que a gente faz mesmo se não nos obrigassem, porque são regras ‘de
se ser livre’, e permanecer assim, desobrigado de quase tudo. Por exemplo: no
meu mundo é proibido algemas! Porque o amor é livre e leve e de asas azuis, da
cor do céu e do infinito.
No meu mundo tudo é mais bonito. Porque ninguém se obriga a nada,
a não ser a verdadeiramente ser o que se deseja ser. Assim, puro e simples, e
em sua totalidade. Sem máscaras, sem imposições sem obrigações sociais.
No meu mundo só vale amar e nada mais.
Lilly Araújo – 21/06/16
[18:27h]
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