quinta-feira, 16 de junho de 2016

Cinco horas de um dia frio



 
Cinco horas de um dia frio

Cinco horas da manhã, e nesse frio que anda fazendo, não é uma boa hora para se levantar de sob o edredom quentinho, mas o cérebro não para, e a alma fica gritando coisas para os dedos, implorando para que eles as transmitam.
— Mas transmitir para quê? Ou para quem?
Não importa, ela apenas quer falar. Quer tecer palavras soltas ao ar, na esperança que o vento as levem como fossem sementes aladas, e as depositem em terra fértil. E que sejam úteis em algum lugar desse planeta, desse universo, ou de outro lugar qualquer do multiverso.
Apenas escrevo. Apenas vou digitando, como um ébrio que precisa de mais um gole, eu preciso construir mais uma frase...
Cinco horas da manhã. Dia frio. Peito fervendo de emoções. Ebulições derramam em forma de alfabeto a quem me puder achar. A quem estiver me procurando.
— Estou aqui!

Lilly Araújo – 16/06/16
[Diário de Lilly]

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