quarta-feira, 25 de maio de 2016

Sobre amor e dores


 
 
Sobre amor e dores

Amar dói, viver dói. Não dá para deixar de amar, sem deixar de viver, e sabe-se lá se do outro lado não vai doer também?! Então, o jeito é conformar e ir fazendo os curativos.
Estava aqui pensando, eu sempre brinquei meio “hard core”, os joelhos ralados, as canelas roxas, braços e pés quebrados, sempre acabavam fazendo parte do cenário. Tombos, tombos e mais tombos. Eu desisti de brincar por isso? — Nunca!

Amar dói! Amar sem correspondência? — dóiiiiiiiiiiiiiiiiii pra caramba! — Até as vísceras se revirarem pelo avesso.
Mas eu descobri que sou uma eterna amante. Eu amo o Amor! Amo o ato de querer amar, e ser amada.
E amar tem dessas coisas de ficar dependente do outro, se ele te dá um sorriso, o mundo brilha em arco-íris; por uma piscadinha, lá se vai o peito aos galopes; se tem um abraço terno e apertado: — Ok! Pode acabar com o mundo, que o meu paraíso já ficou garantido!— Já no tempo da internet, funciona do mesmo jeito; é uma “msg”, o clicar um “like” ou um “love” em sua postagem, e tá lá o peito desarranjado tudo outra vez!

Amar é estar ali mendigando o tempo todo, e ainda assim se sentir feliz. Se sentir o TODO!
Amar é piegas! Eu sou eternamente piegas!
Amar arregaça a alma da gente! Estraçalha num corte preciso, como o bisturi na mão do cirurgião, que em um único movimento: — zapt!— tá lá você desfeita no chão.

Você acha que foi o suficiente para me fazer desistir? — Só que não!

Lilly Araújo- 25/05/16
(13:00h)

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