Ame e deixe livre
Sabe aquela velha história: — Deixe quem você ama livre para voar e se ele
voltar... blá blá blá?!
Pois é, eu sou totalmente e absolutamente assim. Eu
realmente não acredito em amor preso entre os dedos.
Você já tentou prender uma borboleta? — Eu já. Foi
desastroso! As asas soltaram um pó e se desfizeram. Foi triste. Mas eu era uma
criancinha apenas e aprendi a lição.
Hoje eu só amo à distância suficiente para que não fira o
ser amado. Sabe, isso é tão óbvio pra mim. É tão entranhado no meu ser. Eu amo
tantas plantas e insetos delicados, e borboletas, principalmente borboletas (!!)
eu vivo me aproximando e torcendo para que alguma me queira tocar. Mas eu nunca
as prendo. Não faria sentido.
Eu consigo amar a todos os animais e respeitar seus
temperamentos e limites. Por isso posso ter uma aranha de estimação, ou uma cobra,
ou um cão submisso e dócil, ou gato insubmisso e esnobe; ou um mico estrela
temperamental, que se eu bobear vive me pregando uma mordida que sangra. Mesmo
assim eu o amo! Eu o respeito.
Você nunca me verá com um pássaro engaiolado. Simplesmente
nunca!!!
Eu amo a beleza do bicho livre e solto e sendo ele mesmo. Eu
sou expectadora da beleza que voa, e me energizo com isso. E sorrio com a
alegria e pego carona para o paraíso.
Eu só amo se me quiserem amar. Se não quiserem, eu deixo
ir...
Eu os respeito. Eu aprendi a me respeitar!
Lilly Araújo – 10/05/16
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