Metamorfose
constante
— Tio, eu não
quero levantar hoje,
— O que
passa, menina minha?
Acho que
estou doente. O amor mata, tio?
— O amor,
AMOR mesmo, desse que só o de mãe?... Mata não!
— Estou com
dor, tio! Meu estômago revira, tem um nó nas minhas vísceras, o coração está
nos pés e fui decapitada... Eu estou morrendo, tio?
— Só desse
amor aí... esse amor aí mata todos os dias, e todos os dias nos ressuscita.
— Quantas
vezes eu terei de morrer até virar mulher?
— Todos!
Lilly Araújo
02/05/16 [09:00h]
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