segunda-feira, 4 de abril de 2016

Divagações sobre minha solidão...



Divagações sobre minha solidão...

Num mundo de internet, celulares, ‘facebook’ e outras inúmeras ferramentas de comunicação, eu fico me perguntando como ainda pode haver gente isolada e sentindo solidão?
Esse meu estado de ‘solteirice’ há aproximadamente dois anos me levou a refletir se estou sendo honesta comigo mesma. Se é mesmo uma opção limpa e idônea, ou se, de alguma forma, está havendo uma auto sabotagem quanto a “novas escolhas”?
Não é que eu não conheça gente interessante, eu até conheço, mas surge sempre um entrave. A maioria das pessoas interessantes está ocupada. Pessoas desocupadas e interessantes estão traumatizadas, e não querem nada com romance. Pessoas sérias, desocupadas, e que querem romance; ou moram muito longe, ou infelizmente, por motivos que só o coração entende, não conseguem sair de minha ‘friendzone’.
Porque se apaixonar tem disso também, a gente fica meio a mercê dos batimentos cardíacos descompassarem ou não frente ao candidato. Mas o problema se estende por outros caminhos sinuosos ainda, por exemplo, quando tudo se encaixa, o papo, o beijo, o cheiro, aquele sorriso luminoso, mas, de repente, depois de alguns encontros, apenas desanda... Assim, sem nenhuma explicação plausível ou aviso prévio. (...?)
Estou carente esses dias, eu confesso, mas preciso de um abraço que abrace minha alma. Acho que estou exigente demais. Mas não consigo me conformar com menos.
Acredito que está mais fácil a corrida de espermatozoide que desencadeou meu processo de existência, do que essa outra corrida, pela minha cara-metade que possa suprir essa carência.

Lilly Araújo 04/04/16


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