Divagações sobre minha solidão...
Num mundo de internet, celulares, ‘facebook’ e
outras inúmeras ferramentas de comunicação, eu fico me perguntando como ainda
pode haver gente isolada e sentindo solidão?
Esse meu estado de ‘solteirice’ há aproximadamente
dois anos me levou a refletir se estou sendo honesta comigo mesma. Se é mesmo
uma opção limpa e idônea, ou se, de alguma forma, está havendo uma auto
sabotagem quanto a “novas escolhas”?
Não é que eu não conheça gente interessante, eu até
conheço, mas surge sempre um entrave. A maioria das pessoas interessantes está
ocupada. Pessoas desocupadas e interessantes estão traumatizadas, e não querem
nada com romance. Pessoas sérias, desocupadas, e que querem romance; ou moram
muito longe, ou infelizmente, por motivos que só o coração entende, não
conseguem sair de minha ‘friendzone’.
Porque se apaixonar tem disso também, a gente fica
meio a mercê dos batimentos cardíacos descompassarem ou não frente ao
candidato. Mas o problema se estende por outros caminhos sinuosos ainda, por
exemplo, quando tudo se encaixa, o papo, o beijo, o cheiro, aquele sorriso
luminoso, mas, de repente, depois de alguns encontros, apenas desanda... Assim,
sem nenhuma explicação plausível ou aviso prévio. (...?)
Estou carente esses dias, eu confesso, mas preciso
de um abraço que abrace minha alma. Acho que estou exigente demais. Mas não
consigo me conformar com menos.
Acredito que está mais fácil a corrida de espermatozoide
que desencadeou meu processo de existência, do que essa outra corrida, pela
minha cara-metade que possa suprir essa carência.
Lilly Araújo 04/04/16
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