sábado, 30 de abril de 2016

Colisão



Colisão

Quando eu desaparecer,
terei deixado tanto de mim pra você,
que terá taças de vinhos
para se embriagar por mil vidas.

Quando o tempo chegar e
for uma rachadura entre nós,
então você descobrirá
que eu sempre estarei aí,
entremeada entre laços e nós.

Quando o inevitável parir sua foice
a colher estrelas entre a humanidade,
teu peito e tuas mãos
serão a minha eternidade.


Quando o fim inevitável chegar,
e se chegar...
(...)

Mas para que falar de amanhã,
essa figura inexistente que tenta
explicar o tempo de forma linear?

O tempo é hoje,
o lugar é o agora,
esse instante de mil pulsações,
esse colidir atômico e surreal
entre dois corações.

Lilly Araújo  29/04/2016 (11:06h)





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