Solitude
Deixe que eu
fique aqui mesmo
onde estou,
como um limo
no casco
de um navio
no porto,
que ao mar nunca mais regressou.
Permita-me a
solitude dos mortos,
a vontade
pouca,
e verdade
dolorida e rouca.
Esqueça,
as palavras
expressadas,
e adivinhe
as não ditas,
para esquecê-las
logo em
seguida.
Fica aí no
teu silêncio usual,
não rompas o
som,
porque o teu
falar
me faz mal.
Lilly
Araújo. 03/01/16 (21:16h)
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