Para que falar de amor,
esse sentimento ufano,
tão triste e às vezes
tão desumano ?
Para que dizer o que se passa,
se ninguém há de ouvir,
e se ouvindo por acaso,
apenas há de sorrir...?
Para que sonhar,
desejar, relembrar,
revirar-se na cama debalde,
se tudo isso parece um ledo engano,
apenas uma fraude ?
Não sonhemos mais,
não entristeçamos os olhos
com esse sentimento atroz,
que revira o peito sem piedade
perguntando por “nós”.
Lilly Araujo 24/02/16 (13h)
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