MÃOS DE SEDA
Newton Meyer Azevedo
... As agulhas cosiam... Dedos finos,
rodeados por anjos pequeninos,
corriam suavemente no cetim.
Bordado em campo azul, verde e amarelo,
nascia ali o pavilhão mais belo,
retrato do ideal de Benjamim!
Nas cores já incorpora a tradição
de heroísmo, Progresso e de União
que o “lábaro estrelado” representa.
Não tem o negro- dos canhões das guerra,
nem o vermelho heráldico que encerra,
no simbolismo, a aspiração sangrenta.
A mão de Deus - e o povo brasileiro,
quiseram-no sagrar sob o Cruzeiro,
em campo azul – de estrelas abissais,
retratando o docel do firmamento,
fonte perene de conforto e alento,
agasalho sublime de ideiais!
Repetindo o refrão – “Bendita sejas!”.
- quando por todo o país drapejas,
ungindo o Território Nacional!
Ungindo a todos nós – no mesmo teto,
na mesma língua, mesmo chão e afeto,
num grande abraço, verde e maternal!
E, “Mãe” é o nome justo- e mais propício,
pois que contém Amor e Sacrifício,
- a moldura ideal do teu perfil!
Pano que eu beijo- revivendo a Glória
da retidão moral da tua História,
Bandeira abençoada do Brasil!
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