Duende
Não cantes
para mim este gorjeio matinal.
Não entones
a doce canção,
daqueles que
seduzem,
que se
insinuam
e que querem além...
Não me
percebas hoje,
me ignores
apenas,
e me
esqueças de vez.
Será melhor
assim.
Porque se te
aproximas,
hoje não sou
fada,
sou duende
corrompido.
Daqueles que
devoram o cupido.
E se te
arriscas a aproximar-te,
te aviso,
como amiga que sou,
te devoro
sem dó, sem piedade
e sem amor!
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