quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Poeta do Poeta














POETA DO POETA 

O choro do amor possível é diferente! 
Diferente do choro desesperado, 
Num peito ressentido de um coração vazio. 
Diferente sim,  mas não menos dolorido, 
não menos rasgado, nem menos invasivo. 

Amar para um poeta é o verbo ser.  
Ele ama todas as coisas impossíveis. 
E de repente, o universo prega uma peça, 
E nesse amor correspondido o poeta se vê perdido.  
Perdido apenas não: — desconstruído. 

Aho poeta sabe amar o mar, 
os rios, poças d’águas, igarapés e oceanos.  
Amar o céuVia Láctea, e estrela cadentes. 
O poeta ama os insetos, e os duendes. 
Ama o folclore e os botos.  
E tudo isso ainda é muito pouco. 

Mas o poeta se apaixonou por outro poeta! 

O amor os trapaceou. 
Bom, isso eu já não posso te explicar querido leitor. 
Só sei dizer que hoje sou risos molhados, 
Sonho acordado, e dores de amor. 

Lilly Araújo  
10-01-19

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