
Estômago
Dói-me o
estômago logo cedo,
e reclama,
descarado,
numa manha
de criança
que
esperneia até ser ouvida.
Dói-me
insistentemente,
desconcentrando-me
os pensamentos,
roubando-me
as inspirações,
e fazendo-me
parir esses versos
de pés
quebrados.
(de pés e
pernas e tudo mais).
Dói-me esse
órgão,
parte de meu
ser,
e continuo apenas a escrever,
e componho
insistentemente esse
meu poema
claudicante.
Uma pausa
para comer...
para beber
meu café...
para parar
de digitar...
para
esquecer...
Dói-me o
estômago,
e insisto em
deixá-lo doer,
porque essa
dor ainda é bem menor
que a saudade
de você!
Lilly Araújo
05/01/16 (08:50h)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por vir até aqui e ainda deixar sua opinião.Bjos!