Eu é que sei o peso silêncio
Quando a multidão se dispersa
Quando os sorrisos amarelam
E as palavras emudecem.
Eu é que sei a cor desbotada que resta
Quando a luz dos holofotes
Se apagam depois da festa.
Só eu resto!
Só eu fico!
Só eu me carrego para casa
No fim de tudo...
Eu é que sei o frio do leito
Que aguarda toda noite eu retornar,
E o gosto amargo de cada insônia
Que vem me visitar...
Eu e que sei das dores
De ser essa intensidade de mulher,
Aliás, "nós" sabemos:
– Eu e o pobre café!
#Lilly Araújo. 28/05/15
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por vir até aqui e ainda deixar sua opinião.Bjos!